quarta-feira, 7 de novembro de 2012
No limite entre a sanidade e a loucura
O que seria a loucura??? Parei para me questionar...
Pessoas que escutam vozes são loucas, certo?
Pois bem... partindo da ciência, sim elas são loucas... partindo do espiritual, talvez sim, talvez não.
Grandes gênios do mundo já foram considerados loucos simplesmente por estarem a frente de seu tempo, por perceberem coisas que ninguém mais percebia... ou seja... coisas estranhas... E, como consequência, foram menosprezados por todos.
Eis que surge então uma definição de loucura:
Desconhecido... Abstrato... Confuso... Males da alma... Problemas cerebrais... Iluminação...
O único jeito de definir algo tão gigantesco como loucura é usando conceitos tão abrangentes quanto possível.
Digo desconhecido porque nem mesmo aqueles que estudam a loucura a fundo tem uma ideia sobre o que é, o que causa exatamente, o porque e afins...
Digo abstrato, pois não há como prever, como imaginar, como sentir se você não for o próprio "louco".
Digo confuso pois a loucura quando surge causa espanto, repulsa, admiração, dor, preconceito, nojo, medo.
Digo males da alma pois podem vir mediante traumas, problemas, necessidades, vontades, situações da vida... uma pessoa pode tornar-se "louca", conforme sua alma sofre e experimenta o mundo.
Digo problemas cerebrais porque a ciência já nos mostrou que existem os estados de "loucura" que advém de problemas em nosso tão estimado cérebro e acho que essa parte não precisa de muita explicação.
Digo iluminação porque as vezes temos ideias a frente de nosso tempo, temos explicações que muitos julgam absurdas, temos conceitos que abalam toda frágil sociedade humana e suas crenças, enfim, temos nossa iluminação variando de indivíduo para indivíduo mas que com certeza vai em desacordo com o conceito de algum determinado grupo.
No passado, as pessoas loucas eram consideradas "assombradas", "possuídas", "hereges". Hoje, o conceito de loucura mudou. Talvez nem tanto.
Mas podemos dizer que a loucura representa o desconhecido. Podemos dizer que representa o estranho.
E, como é de esperar, tudo que nós não entendemos, que nos parece absurdo, que é estranho, nós excluimos, rejeitamos, temos preconceito... E isso mudou muito, muito pouco.
E porque será que agimos dessa forma? Não acredito que seria apenas por serem diferentes.
Penso mais além, penso que esse diferente, mostra o quanto frágil somos, e quanto igual a eles somos também, por mais que digamos que não. Mostra uma realidade louca de nosso ser, que todos tem medo de admitir, quissá demonstrá-la para alguém.
Mostra o ser humano, sujeito a uma sociedade que não lhe cabe, que é pequena de mais para ele...pequena de mais para conseguir incluí-lo como igual-diferente, como ser com DIGNIDADE.
A todos os loucos, deixo o meu abraço, minhas orações, meu amor. E buscarei abrir mão de absolutamente todo preconceito.
Sejam incluídos em minha sociedade pessoal!
Beijos, Rachel Soares 21/06/2010 (Extraído do Blog Que Jóia sou eu?) - Escrito por minha filha, Rachel Soares
Marcos Soares é Gerente Comercial na Empresa:
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